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Berlusconi: i legami con un riciclatore di denaro sporco...
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bdoriano
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MessaggioInviato: 21 Feb 2010 22:43    Oggetto: Berlusconi: i legami con un riciclatore di denaro sporco... Rispondi

Terra Magazine (Brasile) ha scritto:
Berlusconi: vínculos com lavador de dinheiro residente no Rio de Janeiro e a Máfia.

–1. O premiê italiano fecha a semana mergulhado em acusações de corrupção, envolvimento com a Máfia e um “mondo di ladri”. Mundo este a englobar um financista residente no Rio de Janeiro e dado como lavador internacional de dinheiro sujo. Por isso, Berlusconi quer mudar a Constituição e criar leis,num projeto de reformas já conhecido por “Salva Berlusconi.

Na minha coluna semanal “Linha de Frente para a Cidadania”, publicada na revista Carta Capital desta semana, tratei do tema e submeto aos leitores, neste tempo momístico. Chama a atenção uma tentativa berlusconiana de introduzir o modelo brasiliense, ou seja, de obrigatoriedade de “licença” da Câmara para ser processado. Com isso, ele quer resgatar uma norma original da Constituição italiana de 1948, já revogada.

–2.O pallazzo chigi, sede do governo italiano, passou a ser povoado por fantasmas trazidos pelo premier Silvio Berlusconi. Por exemplo, o fantasma do magistrado antimáfia Paolo Borsellino, cuja agenda reveladora das correlações entre a Máfia e o Estado desapareceu de dentro de sua pasta, logo depois de mandado aos ares pela Cosa Nostra, em julho de 1992, na palermitana via D’Amelio.

Na sua última entrevista, Borsellino contou sobre Vitorio Mangano, traficante internacional de drogas e mafioso com trânsito em julgado. Esse siciliano era o “cabeça de ponte” para os negócios sujos da Máfia no norte da Itália, disse Borsellino. Apesar dos antecedentes, Mangano acabou “contratado” por Berlusconi para “trabalhar” na sua esplêndida Villa Arcore. Segundo especialistas, a Cosa Nostra impôs Mangano para vigiar o milanês Berlusconi e não ser passada para trás.

Parênteses. O senador siciliano Marcello Dell’Utri, condenado em primeiro grau por ser associado à Máfia e cofundador do berlusconiano partido político Forza Italia, assumiu a paternidade da indicação de Mangano, seu amigo de infância e que todas as luparas sabiam ser mafioso. Mais ainda, Dell’Utri sustentou ter Mangano, já falecido, cuidado “muito bem” do haras de cavalos de raça em Arcore. Em juí-zo, e ouvido pelo magistrado instrutor Giorgio Della Lucia, Berlusconi disse nunca ter tido haras ou cavalos.

No plantão do Palazzo Chigi, nesta semana, marcou presença um agitado fantasma, conhecido pelo nome de Vito Ciancimino, nascido em Corleone, ex-prefeito de Palermo, morto em 2002 e antigo membro da cúpula de governo da Cosa Nostra. Don Vito fora o responsável, nos anos 90 e quando prefeito, pelas interlocuções da Máfia com políticos e seu partido, o PDC.

Para se ter ideia, coube a Don Vito, depois de a Máfia “dinamitar” o juiz Giovanni Falcone e explodir bombas em Roma, Milão e Florença, a incumbência de transmitir as condições para um armistício, grafadas em escrito (il papello) pelo corleonese Totò Riina, então chefe dos chefes da Cosa Nostra.

Nesta semana, o fantasma de Don Vito, pela boca do seu filho e ex-secretário particular Massimo Ciancimino (conhecido como Ciancimino Júnior), avisou, em audiência judicial e na condição de testemunha, que o partido Forza Italia, fundado por Berlusconi com os asseclas Marcello Dell’Utri e Cesare Previti (ex-deputado condenado por corromper três juízes romanos no interesse da Fininvest de Silvio Berlusconi), nasceu da tratativa da Máfia e o futuro premier. Ciancimino Jr. não é colaborador de Justiça. Está condenado, por lavar dinheiro da Máfia, à pena de quatro anos e três meses de prisão. Em março deste ano, continuará a depor no processo contra o coronel Mario Mori, acusado de celebrar acordo para deixar de prender Bernardo Provenzano, em troca da cabeça de Riina.

Como se percebe, todos os fantasmas revelam (1) as ligações de Berlusconi com a Cosa Nostra; (2) esquemas de corrupção; (3) construção de um suspeito império financeiro; (4) lavagem de dinheiro sujo; e (5) parcerias com um mondo di ladri: Don Vito, consoante revelou o filho, lavou dinheiro mafioso no primeiro grande empreendimento imobiliário de al-tíssimo luxo de Berlusconi, chamado Milano 2, e que teria sido executado com dinheiro sem origem lícita.

Não bastassem os fantasmas, na frente da praça onde está o Pallazzo Chigi, fica a galeria Alberto Sordi. Nela funciona a livraria Feltrinelli, que tem no L’Odore dei Soldi (O Cheiro do Dinheiro), sobre o clã Berlusconi, um campeão de vendas.

Desse livro consta o nome de um financista que reside no Rio de Janeiro e que, conforme apurado, reciclou, diretamente da Cidade Maravilhosa, 300 milhões de dólares para o “império financeiro de Silvio Berlusconi”. O “lavador” residente no Rio de Janeiro é o espanhol Juan Ripoll Mari.

Ripoll Mari, conforme revelado pelo jornal Diário do Nordeste, toca um empreendimento imobiliário no Ceará (Praia da Baleia) orçado em 15 bilhões de dólares e que estaria na mira do Coaf, a agência de inteligência financeira do Brasil.

Berlusconi sempre nega todas as acusações. Em 25 de fevereiro, ele espera que a Corte de Cassação, o Supremo da Itália, entenda que a corrupção do advogado David Mills (vendeu o seu silêncio a Berlusconi por 600 mil dólares e calou nos processos a Guarda de Finanças, a polícia alfandegária e a All Iberian) seja considerada um crime só. Caso isso a pena será reduzida e ocorrerá a prescrição a salvar o corruptor Berlusconi e o corrompido Mills.

Se a Corte confirmar a condenação, Berlusconi tem um plano B, representado por projetos de lei sobre processo breve, legítimo impedimento e imunidade. Sua aposta maior é no restabelecimento da imunidade parlamentar. A mesma solução que está a garantir José Roberto Arruda no governo de Brasília.

– Wálter Fanganiello Maierovitch –

Traduzione a cura di Italia dall'estero:
Citazione:
Berlusconi: i legami con un riciclatore di denaro sporco residente a Rio de Janeiro e con la mafia.

Il premier italiano chiude la settimana affondando in accuse di corruzione, legami con la mafia e con un mondo di ladri. Un mondo che include un finanziere residente a Rio de Janeiro considerato un riciclatore di denaro sporco a livello internazionale. Perciò Berluscuni vuole cambiare la Costituzione e creare leggi nell’ambito di una riforma già chiamata “salva Berlusconi”.

Nel mio editoriale settimanale “Fronte per la Cittadinanza”, pubblicato questa settimana sulla rivista Carta Capital, ho affrontato il tema sottoponendolo ai lettori, in quest’epoca dominata dal dio della satira. Colpisce il tentativo berlusconiano di introdurre il modello brasiliano, ossia l’obbligatorietà dell’autorizzazione della Camera per essere processato. Con questo vuole ripristinare una norma originaria della Costituzione Italiana del 1948 già revocata.

Palazzo Chigi, sede del governo italiano, si è popolato dei fantasmi portati da Silvio Berlusconi. Per esempio il fantasma del magistrato antimafia Paolo Borsellino, la cui agenda con le rivelazioni sui legami tra mafia e Stato sparì dalla sua cartella subito dopo che la mafia lo fece esplodere, nel luglio 1992, in via D’Amelio a Palermo.

Nella sua ultima intervista Borsellino parlò di Vittorio Mangano, narcotrafficante e mafioso con processi pendenti. Questo siciliano era una “testa di ponte” per gli affari sporchi della mafia nell’Italia del nord, dice Borsellino. Nonostante i precedenti, Mangano fu “assunto” da Berlusconi per “lavorare” nella sua splendida Villa di Arcore. Secondo gli esperti, Cosa Nostra impose Mangano per controllare il milanese Berlusconi e per non essere scavalcata.

Apro una parentesi. Il senatore siciliano Marcello Dell’Utri, condannato in primo grado per associazione mafiosa e cofondatore del berlusconiano partito Forza Italia, ha ammesso di essere stato lui a segnalare Mangano, suo amico d’infanzia e conosciuto come mafioso da tutte le lupare. Inoltre Dell’Utri ha sostenuto che il già defunto Mangano si fosse preso cura “molto bene” dei cavalli di razza della scuderia di Arcore. Berlusconi, ascoltato durante il processo dal giudice istruttore Girorgio Della Lucia, ha detto di non aver mai posseduto una scuderia o dei cavalli.

Nei meandri di Palazzo Chigi questa settimana ha segnalato la sua presenza un fantasma agitato, conosciuto come Vito Ciancimino, nato a Corleone, ex sindaco di Palermo, morto nel 2002 e membro di lunga data della cupola di Cosa Nostra. Don Vito era stato il responsabile negli anni ‘90, quando era sindaco, dei colloqui tra la mafia e i politici e tra la mafia e la DC, il suo partito.

Per farsene un’idea, dopo che la mafia fece saltare in aria il magistrato Giovanni Falcone e fece esplodere alcune bombe tra Roma, Milano e Firenze, Don Vito ebbe l’incombenza di trasmettere le condizioni dell’armistizio, sotto forma di un biglietto scritto a mano (il papello) al corleonese Totò Riina, allora boss dei boss di Cosa Nostra.

Questa settimana il fantasma di Don Vito ha affermato, parlando come testimone in un’aula di tribunale per bocca del figlio e suo ex segretario privato Massimo Ciancimino (detto Ciancimino junior), che il partito Forza Italia fondato da Berlusconi, nacque dalla trattativa tra la mafia e il futuro premier. Alla nascita il partito ebbe come sostenitori accaniti Marcello Dell’Utri e Cesare Previti, ex deputato condannato per aver corrotto tre magistrati romani nell’interesse della Fininvest di Silvio Berlusconi. Ciancimino Jr. non è un collaboratore di giustizia. E’ stato condannato alla pena di 4 anni e tre mesi per riciclaggio di denaro sporco della mafia. Nel marzo prossimo continuerà a deporre contro il colonnello Mario Mori, accusato di aver stipulato un patto per non arrestare Bernardo Provenzano in cambio della testa di Riina.

Come si può intuire, tutti questi fantasmi rivelano: primo, i legami di Berlusconi con Cosa Nostra; secondo, uno schema di corruzione ramificato; terzo, l’edificazione di un impero finanziario sospetto; quarto, il riciclaggio di denaro sporco; e quinto, i patti con un mondo di ladri: secondo le rivelazioni del figlio, Don Vito riciclò il denaro della mafia nel primo grande investimento immobiliare di gran lusso di Berlusconi, Milano 2, che sarebbe stato eseguito con denaro di origine illecita.

Come se non bastassero i fantasmi, di fronte alla piazza di Palazzo Chigi c’è la galleria Alberto Sordi, dentro la quale la libreria Feltrinelli esibisce come record di vendite L’odore dei Soldi, sul clan Berlusconi.
Da questo libro viene fuori il nome di un finanziere residente a Rio de Janeiro che secondo le prove ha riciclato direttamente dalla Città Meravigliosa 300 milioni di dollari per conto dell’ “impero finanziario di Silvio Berlusconi”. Il “riciclatore” residente a Rio de Janeiro è lo spagnolo Juan Ripoll Mari.

Ripoll Mari, secondo quanto rivelato dal quotidiano Diário do Nordeste, segue un investimento immobiliare nel Cearà (Praia da Baleia) valutato 15 miliardi di dollari e che sarebbe nel mirino della Coaf, l’agenzia brasiliana di controllo delle attività finanziarie.

Berlusconi nega sempre tutte le accuse. Spera che il 25 febbraio la Corte di Cassazione, l’ultima istanza giudiziaria in Italia, stabilisca che la corruzione dell’avvocato David Mills (che vendette il silenzio a Berlusconi per 600 mila dollari e tacque nei processi alla Guardia di Finanza, alla polizia di frontiera e alla All Iberian) sia considerata un reato a sé stante [ossia corruzione semplice e non corruzione giudiziaria, NdT]. Se sarà così, la pena verrà ridotta e la prescrizione salverà il corruttore Berlusconi e il corrotto Mills.

Se la Corte confermerà la condanna [per corruzione giudiziaria, NdT] Berlusconi ha un piano B, ossia i disegni di legge sul processo breve, sul legittimo impedimento e sull’immunità. La sua massima scommessa è il ripristino dell’immunità parlamentare: la stessa soluzione che vorrebbe José Roberto Arruda [governatore del Distretto Federale accusato di corruzione, in carcere dall' 11 febbraio 2010, NdT] al governo di Brasilia.
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